As minhas pétalas
Na minha flor existem pétalas essenciais
Existem sorrisos comuns
saudades passadas entre sonhos
vontades escondidas entre nós
mundos por revelar
existem caminhos e códigos
Saudações e desavenças
abraços quentes
entregues ao vento
poemas e músicas
amigos e conhecidos
um querer e um desistir
a vontade e o saber
o poder e a liberdade.
É!
são assim as pétalas
São simples e brancas
são pétalas!
As minhas pétalas.
Wednesday, March 28, 2007
Monday, March 26, 2007
Sunday, March 25, 2007
Wednesday, March 21, 2007
Tuesday, March 20, 2007
Depois de amanhã, sim, só depois de amanhã...
Levarei amanhã a pensar em depois de amanhã,
E assim será possível; mas hoje não...
Não, hoje nada; hoje não posso.
A persistência confusa da minha subjetividade objetiva,
O sono da minha vida real, intercalado,
O cansaço antecipado e infinito,
Um cansaço de mundos para apanhar um elétrico...
Esta espécie de alma...
Só depois de amanhã...
Hoje quero preparar-me,
Quero preparar-rne para pensar amanhã no dia seguinte...
Ele é que é decisivo.
Tenho já o plano traçado; mas não, hoje não traço planos...
Amanhã é o dia dos planos.
Amanhã sentar-me-ei à secretária para conquistar o rnundo;
Mas só conquistarei o mundo depois de amanhã...
[Álvaro de Campos]
Levarei amanhã a pensar em depois de amanhã,
E assim será possível; mas hoje não...
Não, hoje nada; hoje não posso.
A persistência confusa da minha subjetividade objetiva,
O sono da minha vida real, intercalado,
O cansaço antecipado e infinito,
Um cansaço de mundos para apanhar um elétrico...
Esta espécie de alma...
Só depois de amanhã...
Hoje quero preparar-me,
Quero preparar-rne para pensar amanhã no dia seguinte...
Ele é que é decisivo.
Tenho já o plano traçado; mas não, hoje não traço planos...
Amanhã é o dia dos planos.
Amanhã sentar-me-ei à secretária para conquistar o rnundo;
Mas só conquistarei o mundo depois de amanhã...
[Álvaro de Campos]
Monday, March 19, 2007
Thursday, March 15, 2007
Era uma vez, no meio de tantas outras vezes a realidade que tomei noção.
Era uma borboleta pequenina que aprendeu a sonhar. Achava aquilo fantástico. Poder voar sem usar as suas asas, poder ir ao céu e voltar sem ter de olhar para o relógio, voar, voar, voar...
Depois de tantos sonhos belos e mágicos, chegou o dia do sonho triste. Sentiu-se iludida e enganada com os sonhos, porque pensava que eles já não faziam sentido.
A realidade é que a borboleta esqueceu-se que ela própria faz parte de um sonho. sonhar é um direito. E quando sonhamos demais corremos sempre o risco de chorar e perdermos. Os sonhos são mais fortes que nós. Mas ninguem será mais forte que o teu coração. Por isso borboleta, desse sonho que pensas ser impossivel volta a bater as asas. Não é preciso sonhar, podes apenas sentir, porque o sonho verdadeiro começa entre dois olhares ou no abraço de um amigo.
O gesto que é teu, segue-te para sonhos felizes. Mas no amanhecer o pesadelo acabou e volta de novo a surgir o sol. E a desilusão começa a bater asas e voa para longe.
Agora tu... volta a sonhar!
Voa.. voa.. voa..
Era uma borboleta pequenina que aprendeu a sonhar. Achava aquilo fantástico. Poder voar sem usar as suas asas, poder ir ao céu e voltar sem ter de olhar para o relógio, voar, voar, voar...
Depois de tantos sonhos belos e mágicos, chegou o dia do sonho triste. Sentiu-se iludida e enganada com os sonhos, porque pensava que eles já não faziam sentido.
A realidade é que a borboleta esqueceu-se que ela própria faz parte de um sonho. sonhar é um direito. E quando sonhamos demais corremos sempre o risco de chorar e perdermos. Os sonhos são mais fortes que nós. Mas ninguem será mais forte que o teu coração. Por isso borboleta, desse sonho que pensas ser impossivel volta a bater as asas. Não é preciso sonhar, podes apenas sentir, porque o sonho verdadeiro começa entre dois olhares ou no abraço de um amigo.
O gesto que é teu, segue-te para sonhos felizes. Mas no amanhecer o pesadelo acabou e volta de novo a surgir o sol. E a desilusão começa a bater asas e voa para longe.
Agora tu... volta a sonhar!
Voa.. voa.. voa..
Tuesday, March 13, 2007

As Obras Completas de William Shakespeare em 97 minutos
"Este espectáculo é uma condensação de alta velocidade, género montanha-russa, das obras do grande dramaturgo inglês, William Shakespeare. Uma comédia / farsa hilariante, com João Carracedo, Manuel Mendes e Simão Rubim, que revisita as trinta e sete obras de Shakespeare: as tragédias, as comédias, as peças históricas e até os sonetos!Este enorme êxito teatral português, conforme toda a crítica o atesta, está em cena há mais de 10 anos e foi visto por 161.016 espectadores. O espectáculo fez 121 digressões e 1.058 representações até à data."
É assim um espectáculo brutalíssimo. Rir do inicio ao fim. Muito bom.
Saturday, March 10, 2007
É por baixo do sol que esta o segredo que nunca ninguem ouviu, viu ou cheirou.
É por baixo do sol que esta a simplicidade da vida e onde voltam a nascer as cascatas interiores, da mesma maneira que é dentro do sol que a água volta a saber escorrer com aquela força que é tão caracteristica dela.
É ao lado do sol que se pode dar a mão e trocar uns olhares.
"Sabe bem ter-te aqui"- penso.
E ao teu lado sentada num banco de jardim oiço,vejo e cheiro o sol que nos toca.
É em ti que a segurança entre os teus sonhos e o teu mundo passam a fazer parte de mim.
É por saber que brilhas tanto como o sol, que sei que ao pé do sol irei sentir-me assim como me sinto ao pé de ti, feliz!
Tuesday, March 06, 2007
Sunday, March 04, 2007
Subscribe to:
Posts (Atom)