Sunday, October 27, 2013

Carregar bateria

Há domingos difíceis. Este foi um. Perder alguém que é tão querido, dá uma volta ao estômago. 
E é por isso, que quando a bateria está descarregada, choro. 
O meu truque é entrar na banheira, e num banho demorado, chorar tudo. Faz-me sentir mais leve e isso sabe tão bem. Depois, a bateria está mais carregada e tudo fica mais fácil. 


Thursday, September 19, 2013

Querido setembro..

Ontem estava na fila do almoço rodeada de caloiros. A T. virou-se para mim e diz:
- já estamos no 5º ano!

O tempo voou. Sei que vamos ter saudades. Não agora, que temos uma tese para fazer ou que todos os trabalhos e testes são para ontem, mas vamos.


P.s  Obrigada T. porque desde o primeiro dia do 1º ano que estamos juntas, e em determinados momentos da minha vida só tu percebeste tão bem o que mais ninguém percebeu. Adoro-te * 

Wednesday, September 18, 2013

O regresso

Eu sofro com o regresso à rotina. Sofro mesmo. A primeira semana custa-me a doer. Eu sei que daqui a umas semanas já estou dentro de todos os horários, mas esta coisa de acabar com as férias é mesmo dolorosa para mim. ( eu sei que para todos)

A quem também regressou à vida difícil nos últimos tempos, força ai! Estamos juntos nesta luta!

Monday, June 17, 2013

No dia que todos falam sobre os professores.

«Neste momento, é óbvio para todos que a culpa do estado a que chegou o ensino é (sem querer apontar dedos) dos professores. Só pode ser deles, aliás. Os alunos estão lá a contragosto, por isso não contam. O ministério muda quase todos os anos, por isso conta ainda menos. Os únicos que se mantêm tempo suficiente no sistema são os professores. Pelo menos os que vão conseguindo escapar com vida.
Reparem: quando falamos de professores, estamos a falar de pessoas que escolheram uma profissão em que ganham mal, não sabem onde vão ser colocados no ano seguinte e todos os dias arriscam levar um banano de um aluno ou de qualquer um dos seus familiares.
Esta gente opta por passar a vida a andar de terra em terra, a fazer contas ao dinheiro e a ensinar o Teorema de Pitágoras a delinquentes que lhes querem bater. Sem nenhum desprimor para com as depravações sexuais -até porque sofro de quase todas -, não sei se o Ministério da Educação devia incentivar este contacto entre crianças e adultos masoquistas.
Eu digo-vos que grupo de pessoas produzia excelentes professores: o povo cigano.
Já estão habituados ao nomadismo e têm fama de se desenvencilhar bem das escaramuças. Queria ver quantos papás fanfarrões dos subúrbios iam pedir explicações a estes professores. Um cigano em cada escola, é a minha proposta.»

Ricardo Araújo Pereira in Opinião, Boca do Inferno, Revista Visão

Friday, June 14, 2013

Santos

Foi uma noite muito lisboeta. Boa companhia, sardinha, bifana e bebida.


Sunday, June 09, 2013

O tempo

Eu sei que me afastei deste espaço, até de uma forma que não pensava. 
Mas agora o que interessa é que ando por aqui.



Tuesday, January 22, 2013

Pleaseeeeeeeeeeeee!


Eu, gulosa me confesso.
É que já marchava.

Procura-se!

Preciso urgentemente de vontade para agarrar no meu trabalho.

Tuesday, January 15, 2013

Nunca mais deixo um trabalho para os últimos dias!

Férias

Quem frequenta a faculdade costuma ter o mês de janeiro de férias, ou parte dele. Nunca vi uma expressão tão mentirosa. É que se isto são férias, vou ali e já venho!

Wednesday, January 09, 2013

O tempo perguntou ao tempo

Sim é janeiro e o meu último post foi de setembro. Mas hoje apetece-me partilhar duas das coisas mais bonitas que vivi no meu último dia de estágio.

J. - Toma é para ti. ( Carregando na sua mão pedaços de papel cor de rosa, muito pequeninos)
Eu- Obrigada J. Deixa-me ver..
J. Sabes o que é?
Eu- Explica-me lá o que é.
J. São beijinhos. Levas contigo e sempre que tiveres saudades nossas podes usar. 
Eu (em modo espantado por um gesto tão bonito) Obrigada J. Gostei muito, vou guardar.
( Trocámos um abraço tão forte)
J. Vou fazer uma caixa para guardares. 

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Existem crianças que conseguem ser os maiores traquinas e ao mesmo tempo o nosso maior amor. O A.S é um caso tão simples e verdadeiro disso.
Depois de muitas conversas ao longo de todo o estágio, o A.S testou-me todos os dias para ver se conseguia mandar mais do que eu. Ultrapassámos e vencemos tudo. A prova disso, é ao final do dia de hoje colocar uma cadeira no centro da sala, meter-se em cima dela e dizer:

A.S- Silêncio. Oiçam todos! ( Com o seu ar habitual sério e do chefe daquela sala). Hoje é o último dia da M. aqui connosco. Eu quero dizer-te que podes voltar sempre, porque já temos saudades tuas.  


Obrigada Sala Azul.